Cinderela

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Era uma vez uma menina chamada Cinderela. Ela era bondosa, doce e sempre tinha um sorriso no rosto, mesmo quando a vida era difícil.

Cinderela havia perdido seus pais quando ainda era pequena e foi morar com sua madrasta, uma mulher muito cruel, e suas duas filhas, que não gostavam nem um pouco dela.

A madrasta fazia Cinderela trabalhar o dia inteiro. Ela tinha que varrer a casa, lavar a louça, cozinhar e até arrumar os quartos das irmãs.

Enquanto isso, as duas filhas da madrasta passavam o dia brincando, experimentando vestidos e rindo de Cinderela.

— Olhem só para ela, toda suja de cinzas! — zombava uma das irmãs.

— Por isso a chamam de Cinderela! — ria a outra.

Mesmo sendo maltratada, Cinderela nunca deixava de ser gentil. Ela gostava de cantar enquanto trabalhava e conversava com os passarinhos e ratinhos da casa, que eram seus únicos amigos.

O Baile no Castelo

Um dia, chegou uma grande notícia! O rei estava organizando um baile no castelo, e todas as moças do reino estavam convidadas. O príncipe queria encontrar uma noiva, e todas as garotas sonhavam em ser escolhidas.

As irmãs de Cinderela ficaram muito animadas. Elas experimentaram vestidos, escolheram joias e sonharam com o momento de dançar com o príncipe.

— Eu serei a escolhida! — disse a primeira irmã.

— Não, ele vai gostar de mim! — disse a segunda.

Cinderela também queria ir ao baile. Seu coração batia forte só de imaginar o castelo iluminado e a música tocando. Mas sua madrasta riu da ideia.

— Você, no baile? Com essas roupas velhas? — disse ela. — Nada disso! Você tem muito trabalho a fazer!

Então, na noite do baile, a madrasta e as filhas saíram, deixando Cinderela sozinha. Ela sentou-se na cozinha e começou a chorar baixinho.

A Fada Madrinha

De repente, uma luz brilhante encheu a cozinha. Uma senhora bondosa, vestida com um manto azul cheio de estrelas, apareceu diante dela.

— Não chore, minha querida — disse a senhora. — Eu sou sua Fada Madrinha, e você vai ao baile!

Com um toque de sua varinha mágica, a fada transformou os trapos de Cinderela em um lindo vestido azul brilhante. Nos pés, apareceram sapatinhos de cristal tão delicados que pareciam feitos de luz.

— Agora, só falta a carruagem! — disse a Fada Madrinha.

Ela apontou sua varinha para uma abóbora no jardim e, em um piscar de olhos, a abóbora virou uma linda carruagem dourada. Os ratinhos se transformaram em cavalos brancos, e um velho amigo, o ratinho mais esperto de todos, virou um cocheiro elegante.

— Mas lembre-se, Cinderela — alertou a Fada Madrinha. — O encanto acabará à meia-noite! Você deve sair do baile antes que o relógio toque doze vezes!

Cinderela concordou e entrou na carruagem, sentindo-se como uma princesa.

O Encontro com o Príncipe

No castelo, todas as moças tentavam chamar a atenção do príncipe. Mas, quando Cinderela entrou no salão, todos se calaram. Ela estava tão bela que parecia uma estrela brilhando.

O príncipe caminhou até ela e segurou sua mão.

— Você aceita dançar comigo? — perguntou ele.

Cinderela sorriu e aceitou. Eles dançaram a noite toda, e o príncipe não quis saber de mais ninguém. Ele estava encantado por sua doçura e gentileza.

Mas então, o relógio começou a bater meia-noite.

— Oh, não! — exclamou Cinderela.

Ela se afastou rapidamente e correu para fora do castelo. Enquanto descia as escadarias, um de seus sapatinhos de cristal escorregou de seu pé e ficou para trás.

Antes que o príncipe pudesse alcançá-la, o encanto se desfez. Cinderela voltou a ser a menina simples de antes, e sua carruagem virou uma abóbora novamente.

O Sapatinho de Cristal

No dia seguinte, o príncipe decidiu encontrar a dona daquele sapatinho encantado. Ele visitou todas as casas do reino, procurando a moça cujo pé coubesse perfeitamente no sapato.

Quando chegou à casa de Cinderela, a madrasta tentou impedir que ela experimentasse o sapatinho. As irmãs tentaram calçá-lo, mas seus pés eram grandes demais.

Então, Cinderela apareceu.

— Posso tentar? — perguntou ela.

A madrasta tentou impedi-la, mas o príncipe ordenou que ela experimentasse. Quando Cinderela colocou o pé no sapatinho, ele se encaixou perfeitamente!

O príncipe sorriu e segurou sua mão.

— Eu a encontrei! — disse ele. — Você é minha princesa!

E assim, Cinderela foi levada ao castelo, onde se casou com o príncipe e viveu feliz para sempre.

E quanto à madrasta e suas filhas? Elas continuaram sendo tão egoístas que nunca encontraram a verdadeira felicidade.

Moral da História

A bondade e a paciência sempre vencem no final. Cinderela nunca deixou de ser gentil, mesmo quando foi maltratada, e por isso encontrou sua felicidade.

Nota do Autor

A história da Cinderela é um clássico atemporal que encanta pais, professores e crianças com sua mensagem poderosa sobre bondade, superação e justiça. Este conto de fadas é uma escolha perfeita para leitura compartilhada, oferecendo não apenas entretenimento, mas também importantes lições de vida. Com elementos mágicos como a Fada Madrinha e o icônico sapatinho de cristal, a narrativa cativa os pequenos leitores enquanto ensina valores essenciais. Ideal para educadores e famílias que buscam histórias infantis educativas e inspiradoras, esta versão da Cinderela promete encantar e transmitir esperança e moral positiva. #Cinderela #ContosDeFadas #HistóriaInfantil #MoralDaHistória #LeituraParaCrianças

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Camilla Lima
Camilla Lima
Visitante
7 meses atrás

Achei este blog incrível, foi um verdadeiro achado.

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admin

Escritor de histórias infantis e apaixonado por literatura. sou formado em Letras e dedico a criar historinhas encantadoras que cativam e ensinam valores importantes às crianças.

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